INSPETOR RAMIREZ - Eu me esqueci como faz pra escrever aqui em cima. |
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sábado, julho 26, 2003
Agora de noite eu abri o jornal para ver o meu ortrocoscópio, aquele negócio dos signos. O ortrocroscrópio dizia que eu ia ganhar muito dinheiro. Eu fiquei feliz. Ele dizia também que eu ia ficar muito feliz. Então eu acho que era verdade. Agora eu vou comer fandangos. Não tem. Só que isso não dizia no orscrosproscópio. Eu vou lá no centro pra ver se algum cigano vai ler a minha mão de graça. Comments: Hoje de manhã teve um julgamento. O julgamento foi no tribunal. Pra quem não entende de policiologia, o julgamento é um troço que acontece quando um bandido faz algo mas tem gente que não acredita que ele fez. Tem um cara que fica tentando dizer que ele é malvado. O objetivo é fazer com que todos escutem a esse cara. Se o bandido tem bastante dinheiro, é mais fácil pra ele não ir pra cadeia, se ele é pobre, ele é preso. Isso acontece por causa da burocracia. Enfim. Eu estava lá no tribunal. Eu era um daqueles caras que tem que decidir se o cara é culpado (e sempre é) ou inocente. É bem fácil. E eu acho legal porque esses caras assim sempre aparecem nos filmes. Daí eu me lembrei daquele episódio do Arquivo Z, quando o agente Boulder (que também é da polícia de Curitiba) disse pra todo mundo que ele tinha achado uma pedra que vinha do espaço e tinha uma gosma preta dentro. Daí tinha aquele cara do cigarro, que sempre tentava achar um meio de fazer gozação com o agente Boulder. O episódio acabava num julgamento. Era o episódio mais engraçado da série. Tinha muita gozação, era risada do começo ao fim. A parte mais legal foi quando cortaram o braço do Krubchevsky. Ele era meio russo. Na hora que cortaram o braço dele eu disse bem alto: "Isso deve ter doído!" Daí eu ri bastante, por um bom tempo. Quando eu me lembrei disso lá no tribunal eu comecei a rir bastante. E ninguém sabia o porquê. Daí eu ri mais ainda. Eles pararam o julgamento e pediram pra eu me "recompor". Eu disse que não. Quem precisava se "recompor" eram eles. Daí eu ri tanto que passei mal. Teve um cara que me trouxe um copo de água. Mas eu preferi ficar passando mal. Daí eu tive uma idéia, inspirado numa coisa que eu tinha visto num filme do Chuck Norris. Comments: Eu estou com algum tipo de doença. Parece que é grave. Mas talvez não seja. Deve ter sido por causa do aparelho que o médico mandou eu usar. Ou não. Comments: terça-feira, julho 22, 2003
Hoje eu fiquei com vontade de ir lá na Estação e fui. Eu nunca entendi aquele lugar. Tem um trem, mas eu nunca vejo ele saindo. Teve um dia que eu tava por lá e escutei um apito do trem, mas quando eu corri pra lá ele tava parado. Eu perguntei pro segurança se era gozação e ele disse que era. Daí eu tentei entrar dentro do trem e ele não deixou. Enfim. Hoje quando eu estava lá não tinha nada de legal. Eu vi que no cinema tava passando Operação França 2, que é o novo filme do Bud Spencer, mas eu tava sem dinheiro pra ver. Daí eu tive que ir embora. Eu ia saindo do estacionamento, quando tive que enfiar o cartão naquela maquininha, pra que ela levantasse o pau pro meu carro passar. Daí eu pensei que ia ser legal se eu fosse com o carro bem acelerado e enfiasse o cartão sem frear. Ia ser tipo Missão Improvável, do Charles Bronson. Daí eu fingi que tinha uns alienígenas me perseguindo, e acelerei bastante. Eu devia estar a uns 70 Km por hora. Não deu certo o que eu esperava. Doeu. E eu perdi o cartãozinho na pancada. Daí disseram que pra mim sair de lá eu tinha que preencher um formulário (que é um tipo de documento) pra provar que eu não tava roubando o meu carro. E falaram que eu tinha que dar dinheiro pra eles também. Eu mostrei a minha arma pra eles e eles pararam de me gozar. Comments: domingo, julho 20, 2003
Hoje de manhã eu tive que ir no dentista. Eu já sabia que ele ia falar que eu tinha que colocar um aparelho. Daí eu resolvi enganar ele. Eu entrei num banheiro do shopping itália e parei na frente do espelho. Daí eu peguei uma caneta e comecei a desenhar um aparelho no meu dente. As pessoas que iam entrando no banheiro davam risada. Daí eu apontava a arma pra elas e elas paravam. Quando eu terminei, eu fechei a boca e saí do banheiro. Eu não queria que ninguém me visse naquelas condições. Daí apareceu o Gonzalez. Se ele me visse com o "aparelho" na boca, ele ia contar pra todo mundo na delegacia. Então eu continuei com a boca fechada. Daí ele veio falar comigo. Ele disse oi. Eu sacudi a cabeça. Ele não entendeu. Daí, pra poder falar com ele, eu peguei um pedaço de pano e tampei o olho dele. Daí eu disse pra ele que tinha uma surpresa no estacionamento, porque era aniversário dele. Ele disse que não. Mas daí ele foi pro estacionamento. Eu falei pra ele que era pra ele sair do elevador e andar 10 passos pra frente. Daí ele podia tirar o pano do olho. Eu não sei o que aconteceu, porque eu não fui junto. Daí eu fui no dentista. Ele me mandou deitar naquela cadeira que eu tenho medo e abrir a boca. Daí ele falou que o meu dente tava todo azul. Eu achei que ele tava de gozação. Daí ele me mostrou o meu dente pra mim no espelho e tava azul mesmo. Daí eu disse pra ele que era o flúor que ele tinha colocado. Ele disse que não. Daí eu disse que era o astato. Mas eu acho mesmo que era o galilênio. Daí ele falou pra mim que eu tinha que colocar aparelho. Eu disse pra ele que da utima vez que ele falou isso eu tinha colocado e daí, na semana passada eu tirei. Ele falou que não. Daí eu disse pra ele que eu ia colocar. Era mentira. Quando eu tava indo embora, eu perguntei se eu podia levar um pouco de bromo, pra deixar o dente do Gonzalez azul. Ele disse que não. Daí eu fui embora. Comments: Ontem de noite eu vi um OVNI. Ele estava voando e eu não pude identifica-lo. Daí eu estacionei o meu carro, para ver se não tinha acontecido uma anomalia. Não. |